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sexta-feira, 24 de outubro de 2014

HISTÓRICO DO IFMG


HISTÓRIA 

IFMG: Uma trajetória rumo à excelência na educação profissional, científica e tecnológica 


O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Minas Gerais (IFMG), criado pela Lei nº 11.892, sancionada em 29 de dezembro de 2008, é uma autarquia formada pela incorporação da Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista, dos Centros Federais de Educação Tecnológica de Bambuí e de Ouro Preto e das Unidades de Ensino Descentralizadas de Congonhas e Formiga.

Atualmente, o IFMG é composto por dezoito campus, instalados em regiões estratégicas do Estado de Minas Gerais e vinculados a uma reitoria, sediada em Belo Horizonte.


Os campus que o compõem são: Bambuí, Betim, Congonhas, Coronel Fabriciano (em implantação), Formiga, Governador Valadares, Ibirité (em implantação), Ipatinga (em implantação), Ouro Branco, Ouro Preto, Ponte Nova (em implantação), Pitangui (em implantação), Piumhi (em implantação), Ribeirão das Neves, Sabará, Santa Luzia, São João Evangelista e Sete Lagoas (em implantação), além de unidades conveniadas em diversos municípios do Estado.

 A instituição também mantém pólos de ensino a distância nos municípios de Belo Horizonte, Betim, Ouro Preto (distrito de Cachoeira do Campo) e Piumhi.

Raízes 


A educação profissional como responsabilidade do Estado, no Brasil, teve início no governo de Nilo Peçanha, em 1909, com a criação de 19 escolas de aprendizes artífices. 

As instituições que hoje constituem a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica são oriundas, em número expressivo, daquelas escolas instituídas pelo Presidente Nilo Peçanha, inicialmente vinculadas ao Ministério dos Negócios da Agricultura, Indústria e Comércio. 

Em 1930, as escolas passam a ficar subordinadas ao Ministério da Educação e Saúde Pública e, sete anos depois, são transformadas nos liceus industriais. 

Em 1941, o ensino profissional passa a ser considerado de nível médio, e em 1942, os liceus recebem a denominação escolas industriais e técnicas, passando a escolas técnicas federais em 1959, configuradas como autarquias.

Simultaneamente, vai se formando uma rede de escolas agrícolas – Escolas Agrotécnicas Federais, com base no modelo escola fazenda e vinculadas ao Ministério da Agricultura. 

Em 1967, essas escolas fazendas ficam subordinadas ao então Ministério da Educação e Cultura, tornando-se escolas agrícolas.

Em 1978, as escolas técnicas federais do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná são transformadas em centros federais de educação tecnológica (Cefet) equiparando-se, no âmbito da educação superior, aos centros universitários. Durante a década de 90 e início dos anos 2000, várias outras escolas técnicas e agrotécnicas federais tornam-se Cefet.

Os problemas enfrentados,  o início de uma nova organização e redefinição de sua função no desenvolvimento social do Brasil


Em 1998, o governo federal proíbe a construção de novas escolas federais e remete a oferta de cursos técnicos à responsabilidade dos estados e da iniciativa privada. Os atos normativos do governo federal passam a induzir as escolas federais a oferecer predominantemente cursos superiores e, contraditoriamente, ensino médio regular. 

Somente em 2004 inicia-se o realinhamento das políticas federais para a educação profissional e tecnológica, especialmente com o retorno da possibilidade da oferta de cursos técnicos integrados ao ensino médio e, em 2005, com a reformulação na lei que vedava a expansão da rede federal.

Em 2005, a rede federal contava com 144 unidades distribuídas entre centros de educação tecnológica e suas unidades de ensino descentralizadas, uma universidade tecnológica e seus campus, escolas agrotécnicas e escolas técnicas vinculadas a universidades federais, além do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro.

O processo de expansão da rede federal é vertiginoso a partir desse ano, o que leva à necessidade de uma nova forma de organização dessas instituições, bem como de redefinir seu papel no desenvolvimento social do país.

 Em consequência, em 2008, surge um novo modelo de instituição de educação profissional e tecnológica, com a criação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia.

Como surgiram os primeiros Campus IFMG

Dentro de todo esse contexto histórico, em 1944 é instalada oficialmente na região central do Estado de Minas Gerais a Escola Técnica de Ouro Preto, com os cursos técnicos de metalurgia e mineração, anexa à Escola de Minas, na Praça Tiradentes, em Ouro Preto, onde funcionou até 1964. 

Em 1959, então denominada Escola Técnica Federal de Ouro Preto, é elevada à condição de autarquia federal, ganhando autonomia didática, financeira e administrativa. 

Em 1964, a ETFOP é transferida para as suas atuais instalações, pertencentes até então ao 10º Batalhão de Caçadores do Exército Brasileiro, que havia sido desativado.

Em 2002, a ETFOP transforma-se no Centro Federal de Educação Tecnológica de Ouro Preto, CEFET Ouro Preto, tornando-se apta a oferecer cursos superiores de tecnologia. 

Em 2007 é fundada sua Unidade de Ensino Descentralizada em Congonhas, e o Centro de Educação Aberta e a Distância, ampliando a área de influência da escola, bem como o número de alunos e de cursos oferecidos.

Em 2008, o CEFET Ouro Preto participa de uma chamada pública do Ministério da Educação com vistas a transformar-se em Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, tendo classificado o seu projeto e, em seguida, passa a integrar o IFMG.

Já na região sudoeste do Estado de Minas Gerais, no ano de 1961, nasce a Escola Agrícola de Bambuí, subordinada à Superintendência do Ensino Agrícola e Veterinário, instalada na Fazenda Varginha, de 328 hectares, onde antes funcionava o Posto Agropecuário e o Centro de Treinamento de Tratoristas, ligados ao Ministério da Agricultura. 

Em 1964, a Escola é transformada em Ginásio Agrícola e, em 1968, é elevada à posição de Colégio Agrícola de Bambuí.

Em 1979, o Colégio Agrícola passa a Escola Agrotécnica Federal de Bambuí, subordinada à Coordenação Nacional do Ensino Agropecuário – COAGRI.

Em 1993, a escola é transformada em autarquia federal, com autonomia didática, administrativa e financeira. 

No ano de 2002, a EAFBi torna-se o Centro Federal de Educação Tecnológica – CEFET Bambuí, com a oferta do Curso Superior de Tecnologia em Alimentos. 

Em 2007, é criada sua Unidade de Ensino Descentralizada na cidade de Formiga. 

Finalmente, em dezembro de 2008, o CEFET Bambuí é elevado à posição de Campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Minas Gerais.

Também precursor do IFMG, o Campus São João Evangelista, situado na região leste do Estado de Minas Gerais, inicia em 1951 suas atividades na Chácara São Domingos, de 277 hectares, como Escola de Iniciação Agrícola, então subordinada à Superintendência de Ensino Agrícola e Veterinário do Ministério da Agricultura. 

Em 1964 altera-se a denominação de Escola de Iniciação para Ginásio Agrícola e, em 1967, passa a ficar subordinada ao Ministério de Educação e Cultura.

Em 1979, é alterada a denominação de Ginásio Agrícola para Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista. 

Em 1993, a EAFSJE é elevada à condição de autarquia vinculada ao Ministério da Educação e do Desporto, adquirindo autonomia administrativa, financeira e didática.

Em 2005, é aprovada, pelo Ministério da Educação, a criação do Curso Superior Tecnologia em Silvicultura. 

Finalmente, em 2008, a EAFSJE é transformada em Campus do IFMG.

Assim, o Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Minas Gerais nasce da junção das três autarquias federais: a Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista, o CEFET Bambuí e o CEFET Ouro Preto e suas respectivas unidades de Formiga e Congonhas, originando os 5 primeiros campus do IFMG. 

Em 2010, o Campus Governador Valadares inicia suas atividades, o mesmo ocorrendo em 2011 com os Campus Betim, Ouro Branco, Ribeirão das Neves e Sabará e, em 2014, com o Campus Santa Luzia. Além desses, os Campus de Coronel Fabriciano, Ibirité, Ipatinga, Ponte Nova, Pitangui, Piumhi e Sete Lagoas têm início de funcionamento previsto para 2014 e 2015.

Excelência acadêmica e compromisso social



O planejamento estratégico do IFMG está fundamentado na distribuição geográfica do Instituto no Estado de Minas Gerais, assim como na expansão da educação profissional e tecnológica, na significativa mudança das possibilidades de acesso à educação em seus diferentes níveis e modalidades e nos desafios que se impõem atualmente aos profissionais diante do mundo do trabalho, muito diferentes da época de criação das então Escolas Técnicas e Agrotécnicas

A configuração multicampus do IFMG tornou necessária, desde a sua criação em 2008, a constante busca de um modelo equilibrado de gestão, de modo a se alcançar uma desejável racionalidade administrativa e a se evitar a duplicação de esforços para se atingir o mesmo fim

Diante desse quadro, o IFMG encontra-se atualmente em um novo patamar da educação profissional, científica e tecnológica, com uma ampla área de influência no Estado, com sua responsabilidade de inserção definitiva no campo da pesquisa aplicada e da extensão tecnológica e com inúmeras possibilidades de oferta de novos cursos, incluindo licenciaturas e engenharias, bem como cursos de especialização, mestrado e doutorado.

Ao fazer parte da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica instituída pela Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, juntamente com os demais Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, a Universidade Tecnológica Federal do Paraná, os Centros Federais de Educação Tecnológica de Minas Gerais e do Rio de Janeiro e as Escolas Técnicas vinculadas às Universidades Federais, o IFMG é uma instituição dedicada à busca da excelência acadêmica na formação de profissionais capazes de aplicar conhecimentos técnicos e científicos às diferentes atividades do mundo do trabalho, sem perder de vista seu compromisso com o desenvolvimento da sociedade.

FONTE: PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL DO IFMG 2014-2018



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