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domingo, 28 de junho de 2020

Ainda há esperança para o Brasil


Quero trazer a memória o que me pode dar esperança . Lamentações 3:21


Ainda há esperança para o Brasil !


Nesse período em que estamos vivendo a mente acaba sendo bombardeada por tantas notícias ruins, nesses momentos sabemos que buscar esperança não é fácil, mas sim necessário ,dar uma pausa , tirar um pouco a mente das notícias, buscar ver os pontos positivos nessa situação em meio a pandemia . Uma boa noticia é que estamos aprendendo a valorizar mais a vida, nossos familiares , amigos e a natureza. No mundo inteiro a poluição tem diminuído, os canais de água estão mais limpos, há mais atos de bondade, união e explosão da criatividade.


No cenário em que estamos vivendo 2 problemas tem afetado o mundo inteiro: saúde e falta de alimentos. Vou falar um pouco sobre o potencial do Brasil em meio a eles.Temas como biodiversidade, plantas medicinais e desenvolvimento de novos medicamentos são amplamente discutidos nos meios de comunicação, em virtude de sua relevância e do seu caráter estratégico


Você sabia que a cloroquina e a hidroxicloroquina as quais tem sido assunto nos meios de comunicação tem como base a planta quina proveniente do Brasil.A nossa biodiversidade brasileira pode ser utilizada para se tornar fonte de medicamentos fitoterápicos que possam ser explorados e utilizados pelos brasileiros.


O Brasil é o país com a maior diversidade genética vegetal do mundo, contando com mais de 55.000 espécies catalogadas de um total estimado entre 350.000 e 550.000. Em contrapartida, apenas 8% das espécies vegetais da flora brasileira foram estudadas em busca de compostos bioativos e 1.100 espécies vegetais foram avaliadas em suas propriedades medicinais . Nos últimos anos, a procura por drogas vegetais como recurso terapêutico têm aumentado.


O uso da fitoterapia no Sistema Único de Saúde (SUS) pode ser uma alternativa para a redução de gastos públicos com medicamentos, aliando sua eficácia comprovada com seu baixo custo operacional, visto a facilidade de acesso às plantas no Brasil e integração com a cultura e o saber popular. No ano de 2006, o Ministério da Saúde publicou duas políticas para fazerem parte das políticas públicas de saúde no setor de plantas medicinais e fitoterápicos, que são a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) e a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF), levando em conta a necessidade do reconhecimento da medicina tradicional como parte integrante dos sistemas de saúde.


No entanto , a maioria das descobertas da flora brasileira foram feitas por cientistas estrangeiros, onde empresas internacionais controlam atualmente cerca de 80% da produção de medicamentos no Brasil, dos quais possuem plantas nacionais com patentes estrangeiras.

As pesquisas brasileiras ainda não recebem muito incentivo governamental. Ainda com uma carência na saúde pública, com hospitais lotados, alguns em péssimas condições ou sem médicos.


Uma área que movimenta cerca de R$ 1 bilhão de reais e gera empregos para muitas pessoas poderia ser melhorada para que esses fitoterápicos pudessem ser usados cada vez mais com qualidade.Segundo a Organização Mundial da Saúde, 80% da população utiliza a fitoterapia como tratamento e prevenção de doenças. Cerca de 25.000 espécies são usadas, além daquelas que são utilizadas por tribos indígenas e comunidades na região Amazônica, a variabilidade de plantas é imensa.


Você sabia que as propriedades das plantas brasileiras têm sido objetos de estudos e pesquisas para combater bactérias multirresistentes, câncer, doença de chagas, diabetes, etc?Em 1996, a indústria farmacêutica brasileira faturou 8 bilhões e estima-se que 25% advêm de medicamentos derivados de plantas. Considera-se também que as vendas nesse setor crescem 10% ao ano.A Floresta Amazônica é detentora da maior reserva de plantas medicinais do mundo.


Agora falarei do potencial do Brasil sobre outro problema que tem afetado o mundo: a falta de alimentos.

Apesar de haver várias causas para o problema da fome, nota-se que durante o período de isolamento social esse problema tem se agravado, outro fator que contribui para a insegurança alimentar são as pragas como fungos resistentes como o fusarium trf4 e também a praga de gafanhos que tem assolado o mundo e já atingiu mais de 10 países,dentre eles Paraguai, China, Jordânia, alguns países da África, etc.



Mesmo em meio a pandemia no mês de maio, o Brasil bateu o recorde de exportação de soja, sendo que o Brasil exporta vários outros grãos e frutas também, é o maior exportador de carne bovina do mundo, um dos maiores exportadores mundiais de carne de frango. No setor de agropecuária só estamos atrás dos Estados Unidos e União Européia.


Bom espero que conhecendo e pensando mais sobre a nossa biodiversidade, nossas riquezas minerais, nossa criatividade e vontade de crescer mesmo em meio a dificuldades, quer sejam elas políticas ou econômicas, nos possa levar a ter esperança e ter fé que as coisas podem melhorar.

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